Estão tentando tirar meu foco, me testando, querendo ver até onde posso chegar. Querem me ver fraca, insegura, com medo.
Tenho metas, tenho o meu modo de viver e de ser, exijo respeito. Acho que é o mínimo que uma pessoa pode dar a outra.
Perderam a noção do amor, de amar, estão desestabilizados. Não me tentem, não sou como vocês, tampouco quero entrar nessa pilha, me deixem ser o que sou isso basta.
Não sejam inconvenientes, às vezes eu gosto de estar sozinha e isso não quer dizer que gosto da solidão. Mas é que quando quer me tirar o foco eu preciso de um tempo pra mim, no meu mundo. O telefone que toca me incomoda, gritos, barulho dos carros na rua, quero minha paz, meu momento, meu espaço, colocar o fone nos meus ouvidos e me encontrar escutando e sentindo as músicas.
Quero minha tranqüilidade, quero um samba, quero amigos verdadeiros, sorrisos sinceros, olhares que me façam entender, isso me da segurança, isso é amor.
Sim, eu tenho necessidade disso, é um modo de renovação ou de não cair na pilha desse mundo medíocre que vivemos. Hoje o que mais impressiona as pessoas são notícias com fatalidades, vira assunto por dias até um próximo acontecimento bárbaro, as pessoas se alimentam disso. Até entendo, o mundo está pelo avesso mesmo e as pessoas vivem agora o desamor.
As pessoas são usadas como produto, perdeu-se o valor, a dignidade. Nos relacionamentos já não existe mais o respeito, se tratam pela conveniência, interessados em qualquer coisa menos no sentimento.
Poucos se salvam, tem a serenidade, a pureza e sabedoria para focar, entender e desenvolver, sendo assim diferente da multidão.
Gosto de desafios e, amar é o meu maior desafio hoje em dia. Claro, no tempo em que a maioria pratica o desamor, eu amo enlouquecidamente.
Eu contrario a sociedade, o mundo.