terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desgastante

Eu não aturo injustiça, odeio falsidade. Não consigo ver as pessoas serem boas com pessoas que só querem o seu mal. Eu coloco minha boca no trombone, eu quero mostrar a realidade, abrir os olhos.

Assim como a justiça, a minha tentativa de mostrar a realidade, tarda, mas não falha. Algumas vezes, quando as pessoas têm a cabeça aberta, é mais fácil de ter um resultado bom. Outras vezes eu me desgasto demais e não adianta, não enxergam. A evidência ali na frente e parece que passa despercebida.

Eu sei quando as pessoas não querem enxergar o fato, mas eu insisto e me desgasto por isso. Me sinto impotente não resolvendo as coisas logo. E quando vejo a pessoa maltratada, praticamente beijando os pés de quem a maltratou, o mundo cai pra mim, sobe uma ira.

Não é nada bom sentir o que eu sinto quando vejo isso acontecer, mas também tenho esse meu lado e a injustiça, a falta de valor das pessoas, a falsidade, enfim... Me tiram do sério completamente.

Meu sangue ferve, minhas veias estufam, a sensação de impotência é absurda.

Pra mim convivência é você respeitar e ter educação, mas ‘bajular’ quem te maltratou é ‘safadeza’.

É inaceitável isso para mim.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Descartável

Sofrimento, provas da hipocrisia e falta de respeito, da falta de consideração, tudo ali, ao alcance dos olhos. Daí eu me pergunto: não enxerga por que não quer, ou o amor cega assim ?

Queria saber se o amor realmente prende esses maus tratos. Porque eu luto e digo que não. Com certeza amor nenhum prende a falta de respeito, a molecagem. Fico angustiada e me sinto impotente vendo a falta de respeito no relacionamento de pessoas próximas, como que eles levam isso adiante? O amor é um sentimento maravilhoso, mas como eles deixam chegar nesse grau ridículo?

Não motivam o amor com o cuidado e o carinho não. Motivam com gritos, com ofensas, como se o amor fosse um objeto descartável.

Hoje em dia amam por conveniência, por ‘ter’ que ter alguém ao lado, pra manter um status para sociedade. Não pensam mais no bem estar, na troca. É raridade hoje em dia.

Sempre que escuto minha avó falar do começo do namoro dela com o meu avô (que estão juntos até hoje) e vejo que coisa maravilhosa, tratavam o amor como algo precioso (que é), cuidava do amor, do parceiro, sonhavam juntos, concretizaram objetivo e com certeza se não houvesse o amor e o respeito (que eles ainda têm), parte da longa vida deles não teria sentido e nem acontecido (não da forma que aconteceu).

O amor de hoje é como entrar na internet e abreviar todas as palavras, é óbvio, é corrido, fala de amor quando necessário e quase sempre não é real. São só palavras, jogadas, abreviadas.

Claro que ainda encontramos por aí alguns que amam com a alma, que amam a moda antiga (faço parte desse clã, me sinto parte). Minha vontade é de falar, é saber explicar sobre o meu conceito de amor e a minha forma de amar. E garanto: não amo desse jeito.

Amo intensamente tudo que tenho para amar, respeito tudo e todos. Dou tempo a minha dor, a minha felicidade. Não passo por cima dos meus sentimentos, não me engano. Amo! Vivo!

Não banalizo o que, infelizmente, alguns (grande parte) banalizam.