É na calada da noite que a cabeça pára que o coração acalma e acontece o momento de pensar com mais cautela nas coisas do dia a dia, em planos para o futuro, na metas.
Vêm inspirações, a vontade de extravasar, vontade de jogar tudo pro alto e começar de novo, ou simplesmente, aceitar o jeito que a vida caminha.
Pelo menos é isso que acontece comigo. É nessa calada da noite que me encontro que me avalio.
É esperando o sono chegar, que eu faço planos, que eu até desisto de uns sonhos e tenho novos sonhos.
Somente nessa hora eu consigo me escutar e me entender. Pelo dia, vivo a rotina, faço minhas obrigações. Poucas vezes algo novo acontece e me inclina um pouco do padrão do dia. Mas na calada da noite é onde me sinto mais à-vontade comigo mesmo.
Não que eu não seja eu vinte e quatro horas, mas as condições me fazem ter obrigações e eu odeio obrigações. E por isso a vontade e jogar tudo para o alto.
Um dia vou conseguir administrar as obrigações do meu dia com os meus planos e sonhos da noite. Deve me faltar foco, talvez.
É na calada da noite que ao me olhar no espelho, me reconheço.
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